Obesidade, um mal crônico, causador de enfermidades, que precisa ser combatido
O Ministério da Saúde afirma que metade da
população brasileira está acima do peso, e 20% está obesa. Hoje, a obesidade já
é considerada um mal crônico, e um fator de risco grave, capaz de irromper a
diabetes e a hipertensão. Um estudo internacional, fomentado pela Fundação Bill
e Melinda Gates, estima que 10% da população mundial está obesa.
A obesidade pode ser posta como um problema
de saúde pública, que necessita ser afrontado com seriedade. E não pense que
este é um problema só dos adultos. Segundo os pesquisadores da Fundação Bill e
Melinda Gates, aproximadamente 107,7 milhões de crianças estão afetadas pelo
excesso de peso.
E como corrigir isto?
Primeiro, é preciso rever os hábitos alimentares do indivíduo, bem como sua rotina.
É comum desculpas como tempo escasso e falta de condições (no caso de não
conseguir se alimentar bem), ou dificuldades para ir a uma academia, por conta
do trânsito e da pressão familiar e/ou profissional. Até é possível entender
estas dificuldades como obstáculos, mas convenhamos, são empecilhos que se
resolvem com organização e boa vontade.
As
pessoas também costumam descuidar do sono, além é claro, da alimentação e do
exercício físico. Com isso, junto às desculpas, o corpo e a mente perdem resistência,
e a força de vontade aos poucos se esvai. E por ser uma época de “facilidades”,
onde quase tudo é simples de ser encontrado, os produtos alimentícios
industrializados ganham espaço na mesa dos brasileiros.
Tudo bem, realmente as refeições ficam mais
práticas, mas a que custo. Alimentos industrializados, em sua grande maioria
(digamos 99%, no “chutometro”) são pouco nutritivos e muito calóricos. Resultado,
ganho exagerado de massa gorda, redução de massa magra, e acumulo de toxinas e
outros ocasionadores de doenças e obesidade.
E o
que fazer?
Eu sei que os alimentos industrializados
são saborosos, em comparação a muitos orgânicos, porém não são nada saudáveis.
Fora a praticidade e o gosto, em todo resto, como refeição, a indústria alimentícia
perde. E é graças a esta indústria (e olha, não estou recriminando sua
importância econômica), que criou “entre aspas” a dieta ocidental, com excessiva
utilização de sódio e açucares, que agravamos o problema do excesso de peso.
Além do mais, desde crianças somos acostumados
a consumir alimentos nada saudáveis, apelando apenas para o gosto e a disponibilidade
de encontra-los nas prateleiras do mercado. E não podemos esquecer da ajuda, claro,
da publicidade, que nos bombardeia e estimula o consumo em mídias diversas. Vale
lembrar também, que nem todos os pais se preocupam com a ingestão saudável de
alimentos por parte dos filhos. As crianças são pouco (e agora vou exagerar um pouco),
ou quase nunca, encorajadas a consumir frutas, verduras e legumes. Tanto é
assim, que o Ministério da Saúde, por meio de pesquisa, afirma que 60% das crianças
menores de dois anos sucumbem, e com regularidade, a doces, biscoitos e bolos.
Difícil crescer assim, não é mesmo?
E mais uma coisa, um grande contribuinte da
obesidade é o sedentarismo. Mas falaremos disso numa outra postagem. E para
encerrar nosso assunto de hoje, e contribuir um pouco para o fim da obesidade,
irei sugerir o hábito contínuo do exercício físico e do consumo moderado e
saudável de alimentos. Sei que parece clichê dizer estas coisas (e é), mas não
encontro outro modo de mudar o desleixo com a saúde. E entendo que não é fácil
(embora simples de ser seguido) assumir compromissos às regras da boa
alimentação. No fim, é tudo uma questão de boa vontade, disciplina e de um
objetivo bem definido. Aí, para manter, só foco mesmo.
Ah, e caso possa, procure ajuda de um nutricionista
ou nutrólogo, a fim de fazer um bom acompanhamento de suas condições e para a
apropriada mensuração dos seus resultados. No mais, desejo a você que viva feliz
e saudável, sempre.
Abraços!
Alexandre Fon